terça-feira, 24 de setembro de 2019

"COMO ERA A VIDA NO CAMPO"

Nos ramos da azinheira,
bolotas verdejando
com o vento nelas soprando
não pararam a noite inteira!

Inolvidável noitada,
quando o vento amainou
já a luz do Sol iluminava
a terra que Deus criou!
No campo de manhã cedo,
 começava a labuta
trabalhando à jeira
ninguém parava quedo
cada um para seu lado
na altura da sementeira
lavrando a terra, uns, com a charrua
outros, lavrando, com o arado!
No montado, em liberdade,
engordavam os porcos
os ricos comiam a carne
o pobres rapavam os ossos!
(Edumanes)

10 comentários:

  1. Uma bonita história da lida no campo
    Reportei-me à minha infância lendo teus belos versos meu amigo
    Tenha um ótimo dia
    Beijinhos

    ResponderEliminar
  2. Já nada é igual, mas adoro a vida do campo.... De ver, claro! :)

    Beijo e um excelente dia

    ResponderEliminar
  3. A nostalgia faz com que a gente até tenha saudades daquilo que era mau.
    Oh, vida madrasta!!!

    ResponderEliminar
  4. Um poema muito bonito sobre a vida no campo...
    Uma continuação de boa semana para si!

    ResponderEliminar
  5. Um poema bastante esclarecedor!

    Boa noite, Edumanes

    ResponderEliminar
  6. Não é decerto de rapar os ossos que tem saudades, mas da juventude que tinha na época, não é mesmo, amigo Eduardo?
    Abraço

    ResponderEliminar
  7. esses campo sem fim no Alentejo são uma perdição!
    Aquele abraço

    ResponderEliminar
  8. Um belo retrato do Alentejo amigo Eduardo e aproveito para desejar a continuação de uma boa semana.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    O prazer dos livros

    ResponderEliminar
  9. A vida no campo era muito feliz, tirando a parte dos pobres raparem os ossos :)
    Mais um lindo poema, parabéns!!!
    Beijinhos

    ResponderEliminar
  10. Poema brilhante :))
    Hoje no Brincando:-Instante ilusório

    Bjos
    Votos de uma óptima Quarta - Feira

    ResponderEliminar