Dois alentejanos, o Zacarias e o Pacheco, do Baixo Alentejo, viajaram de comboio desde Torre vã, com destino à estação ferroviária da cidade do Barreiro, junto ao Rio Tejo. Onde tencionavam passar alguns dias de férias. No segundo dia da sua permanência na referida localidade. Juntos caminhavam por uma das inúmeras avenidas. Na qual avistaram um prédio muito alto como nunca tinham visto no Baixo Alentejo. O Zacarias olhou para o referido prédio e disse para o seu amigo Pacheco. Quando eu era pequeno caí lá do último andar daquele prédio! Logo, de seguida, o Pacheco perguntou. Atão nã morreste? Nã sei disse o Zacarias, há tanto tempo já nã me lembro!!!
quarta-feira, 20 de junho de 2018
sábado, 16 de junho de 2018
"ATRÁS DA PORTA"
O pai para o filho! Ó! Maneli acorda. O filho responde. Está pendurada atrás da porta!
Não é essa corda Maneli. Estou dizendo para acordares!
Para o que é que é pai? É para ires dar palha à mula. Ainda estou dormindo!
No dia seguinte, o pai ó! Maneli estás dormindo ou estás acordado?
O Maneli pergunta! Para o que é que é pai? É para vires comer a açorda. Estou acordado!
quinta-feira, 14 de junho de 2018
"ATRÁS DA SEBE"
De sachola ao ombro, um alentejano ia caminhando na vereda habitual quando, a certa altura, ouviu uns murmúrios e risinhos, vindos de trás de uma sebe. Curioso, espreitou com muito cuidado e, então, viu um casal muito agarradinho, ele já de certa idade, ela, uma bela moçoila trigueira. Não sendo desmancha prazeres, o mirone recuou e seguiu o seu caminho.
Duas horas depois, já de regresso a casa ao passar pelo mesmo sítio, apercebeu-se que a ”brincadeira” ainda continuava.
Admirado, debruça-se na sebe e pergunta:
- Antão compadri, inda dura?!
Responde o outro:
-Nã sinhori… inda móli!
segunda-feira, 11 de junho de 2018
"NASCER DO SOL"
Hoje nada me ocorre,
para no blogue escrever
quem não tem fome,
não tem vontade de comer.
Podia ser este o mote
para escrever um poema,
não sei se há dias de sorte
mas, seja lá como for,
viver vale sempre a pena
com saúde, paz e amor!
Adormeçam com a felicidade,
acordem a sorrir com a alegria
a mais um dia dando continuidade
com a luz do Sol que nos alumia!
(Edumanes)
domingo, 10 de junho de 2018
ÀQUELA HORA"
No dia que fui a Garvão,
passei por Santa Luzia
voltei sem nada na mão
esqueci-me lá da demasia
que seria de meio tostão?
Vi uma moça trigueira,
com um cocharro na mão
a cantarinha no quadril
lá na estação da Funcheira,
pregou-me um grande sermão
não foi, mesmo, nada gentil!
A seguir subi um eucalipto,
para ver se via a rosa à janela
estou, de todo, convencido
de que é a flor mais bela!
Na sua, dela, rua passei,
quando do eucalipto desci
o que é feito dela não sei
àquela hora já lá a não vi?
(Edumanes?
sábado, 9 de junho de 2018
"NUVENS CINZENTAS"
De manhã, céu nublado,
aqui começou o dia chuvoso
mês de Junho envergonhado
de nuvens cinzentas no céu
não de modo carinhoso
caíram gotas de água
na copa do meu chapéu.
Neste momento e, agora,
no céu azul o sol brilhar
as nuvens foram embora
não sei quando irão voltar?
Na véspera do dia de Portugal,
outrora de Camões e, da raça
era assim que se chamava afinal
no tempo de Salazar sem graça!
Com esmera modernice,
sendo agora comemorado
sem pôr cobro à trafulhice
neste Portugal endividado!
(Edumanes)
sexta-feira, 8 de junho de 2018
" VI COM OS MEUS OLHOS"
Unimog ser abalroado,
por uma mina na picada
ficou todo escavacado
junto ao Lago Niassa!
Em busca da inspiração,
para escrever um poema
encontrei lá a imaginação
sem mais nada valeu a pena.
A navegar numa embarcação,
de grandes dimensões no Rio Mira
vi ser abalroada por um tubarão
só quem quiser, é que acredita!
De que ela existe acredito,
de repteis essa perigosa raça
desses peixes no Lago Niassa
não vi jacaré nem crocodilo!
Quando no passado lá estive,
mais de seis meses acantonado
outrora tão perigosa como triste
foi na guerra a vida do soldado!
(Edumanes)
quinta-feira, 7 de junho de 2018
"ROMÃZEIRA"
Se tu gostas de mim,
agora, diz-me lá atão
ê vi-te lá no jardim
com uma flor na mão!
Ê gosto muto de ti,
só te digo amanhã
no outro dia ê te vi
apanhar uma romã!
Cantando uma cantiga,
com a tua pele trigueira
do calor do sol protegida
à sombra da romãzeira!
Cantando uma cantiga,
com a tua pele trigueira
do calor do sol protegida
à sombra da romãzeira!
Nã vestiste as calças,
fizeste um arranhão
duma perna sangravas
sentias dor no coração!
Fui correndo para ti,
acariciar a tua perna
acariciar a tua perna
os teus olhos lindos vi
gostei deles pudera!
gostei deles pudera!
(Edumanes)
terça-feira, 5 de junho de 2018
"PROTESTOS CONTRA O FURO"
Sem pisar a bunica,
com a sua marrafa
simpática rapariga
a sorrir protestava!
Aqui na país das maravilhas,
com a sua marrafa
simpática rapariga
a sorrir protestava!
Aqui na país das maravilhas,
em Aljezur protestam contra o furo
os professores fazem greve
os enfermeiros também,
alegando que estão escalfados
para tratar de quem saúde não tem.
Os ferroviários querem mais segurança
para, livremente, na linha circular
mas o governo da geringonça,
não estará como devia a colaborar?
Todos tem direito a reclamar
a sua voz seja ou não seja ouvida
neste país o que mais estará a atrapalhar
serão as leis da enfadonha política?
domingo, 3 de junho de 2018
"BEM ME QUER, MAL ME QUER"
O Florival e a sua mulher,
apaixonados pela vida
desfolhando um malmequer
lá na herdade da Formiga!
Ele montava uma bela égua,
ela montava um robusto cavalo
o Florival sempre de olho nela
ladeira a cima ladeira abaixo!
De desgosto tanto sofreu,
nunca mais para ele voltou
sua mulher desapareceu
naquele dia de manhã cedo
quando Florival acordou
não viu cavalo nem cabresto!
(Edumanes)
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