quinta-feira, 8 de setembro de 2016

"CAGAÇO"

Mesmo que ela queira,
alentejano, não sorrindo
em serviço nunca brinco
com o chapéu na cabeça!

Até ao fim da vida!
devagar vou andando,
 não tenho outra saída
de algo reclamando,
alguém mais alto grita?

Alegre, irei cantando?
Para além do desbote
não estará mais brilhando
nem eu estou acreditando
que vá encontrar o mote
para continuar rimando.

Nos tempos de outrora,
a minha vida no campo
quando eu era gaiato
de dia trabalhando
à noite ia para a escola
pelo caminho ia cantando
para espantar o cagaço!

Agora há muito luxo,
não me oponho a isso
há quem faça estrebucho
sou contra o desperdício.

Porque, as desgraças,
acontecem a qualquer hora
por isso se libertam lágrimas
dos olhos de quem chora!
(Edumanes)

3 comentários:

  1. Dizem que quando rezamos, nós estamos fazendo pedidos a Deus,
    e quando meditamos estamos agradecendo.
    Hoje eu me ajoelho e medito silenciosamente,
    agradecendo ao Senhor pela minha vida.
    No próximo sábado é meu aniversario.
    Por isso estou aqui.
    Agradecida por ter sua amizade .
    A Deus eu agradeço pelo milagre da vida.
    A você agradeço a felicidade da sua amizade.
    deixo meu fraternal abraço.
    Um abençoado final de semana.
    Se vc gostar tem um mimo na postagem.
    Sua afilhada..
    Evanir.

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    1. Parabéns, Evanir, pelo aniversário que está aí à porta!

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  2. Essa fotografia com o chapéu alentejano na cabeça dá-me vontade de rir. Nos meus tempos de criança não era permitido aos rapazes usarem chapéu, direito só reservado aos mais velhos. Os rapazes usavam boinas ou andavam em cabelo.
    E a tua história contada em verso fica deveras engraçada. Muito bem, gostei!

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