Uma moda vou cantando,
sim senhora, por acaso,
vou dar água às ovelhas
nas mãos levo o cajado
para enxotar as abelhas.
Elas voam lá no prado,
onde pastam as ovelhas
bebem água no regato
assustam as pardelhas.
Da cevada separada,
guardo a palha no palheiro
de uma vida abençoada,
da palha debulhado
guardo o trigo no celeiro,
como era no passado
cantam os galos no poleiro.
As galinhas já estão pondo,
passarinho voa, voa
como as nuvens passageiras
no caminho para Albernoa,
desta vida gosto tanto
com as mãos nas algibeiras
sim senhora, vou cantando!
(Edumanes)
Caro amigo poeta Eduardo, que maravilha! Que vida boa!
ResponderEliminarUm abração daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa tade.
Canta canta amigo canta
ResponderEliminarÉ tão linda a tua canção
A tua voz se levanta
Contra tanto aldrabão.
Quando menos se espera encontra-se uma obra de arte como esta.
ResponderEliminarO Alentejo verdadeiro nas rimas de um alentejano, há lá coisa mais bonita!
Gosto de poema, tão bonito, tão bucólico.
ResponderEliminarAbraço e bom fim de semana