Bem se sente no corpo,
nas tardes quentes de verão
nesta vida sem retorno
sopra o vento do suão.
Suave na primavera,
sopra o vento, o sol brilha
no inverno o frio refresca
a água dentro da bilha.
Na bilha feita de barro,
no exterior tem uma pega
fresca bebida pelo cocharro
abençoada a alma refresca.
Sem mais nada na agenda,
para hoje e sempre vos fazer rir
quem mais anda mais desanda
sem daquela negra poder fugir!
Daquela nuvem negra,
digo, passageira do tempo
derramando água na ribanceira
eu a vi para o rio correndo!
Não estou não mentindo,
só estou, aqui, imaginando
nem zangado nem sorrindo
porque estou descansando!
(Edumanes)
O que é "cocharro" meu amigo alentejano?
ResponderEliminarKis :=}
O corracho é feito de cortiça,
Eliminardo sobreiro-chaparro tirada
para o alentejano beber água
tirada na fonte sem preguiça!
Entendido
EliminarKis :=}
Continue com sua bela imginação e descansando.
ResponderEliminarEum abraço.
Élys
E ainda se queixam com falta de água no Alentejo!
ResponderEliminarEspero que não chova para começar a semear as minhas batatas.
A imaginação do poeta é tão grande quanto o Alqueva. Quando eu for grande quero ser assim, amigo
ResponderEliminarUm abraço
Um poema espetacular, adorei!
ResponderEliminarUm abraço
Maria
Um cocharro, um púcaro, um caneco, ou até as mãos em concha serviam para beber água quando tinha sede no verão. Fresquinha dentro da bilha de barro sabia melhor, isso nem se discute.
ResponderEliminarE da negra vamos fugindo enquanto pudermos!
Meu caro amigo poeta Eduardo, descansar é bom. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa noite.
ResponderEliminarDerramando água na ribanceira, eu a vi para o rio correndo, isto são boas noticias para um Alentejo ressequido.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim-de-semana.
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