Essas minas abandonadas,
como dantes lucro já não dão
foram muitas mãos calejadas
que enriqueceram o patrão!
Nas minas de volfrâmio
os homens debaixo da terra
como toupeiras, trabalhando
quem se lembra como era!
Me contou um dia,
quem se deita sem ceia
com a barriga vazia
na cama toda a noite rabeia!
A pobreza, sustenta a riqueza,
cada vez há mais gente a pedir esmola
são, portanto, as leis contra a natureza
que protegem quem mais rouba!
(Edumanes)
O volfrâmio português ia todo para a Alemanha para ajudar na fabricação de material de guerra. O meu pai ainda ganhou umas boas jornas a trabalhar nisso quando eu era gaiato que me lembro muito bem.
ResponderEliminarO mais engraçado da história é que o volfrâmio na minha aldeia só começou a ser explorado depois de a guerra ter terminado e nem meia dúzia de anos durou. Sem guerra esse minério serve de pouco.
Se eu tivesse mencionado,
Eliminarno texto, esse pormenor
tinha-te evitado trabalho
o teu comentário seria menor?
Acabaram de explorar o volfrâmio, o melhor é explorar o ouro e a prata! Já não falo nos diamantes porque isso é para a família Eduardo dos Santos!
ResponderEliminarNo nosso pequeno país Nabeiros só há um, em Rio Maior e mais nenhum.
Esse grande Senhor,
Eliminarem defesa dos explorados
natural de Campo Maior
próximo de Degolados!
Povoação fronteiriça,
com a nossa vizinha Espanha
tem sobreiros, tem cortiça
para alguns ainda é estranha!
Meu avô trabalhou numa mina de Volfrâmio. Também havia no Alentejo. Eu pensava que eram só no norte.
ResponderEliminarAbraço
Minas esgotadas...que consumiram vidas...
ResponderEliminarBelo e verdadeiro.
Beijinho
Já lá vai o tempo em que o volfrâmio encheu a barriga a muita gente.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
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