Amor e carinhos maternais!
se com duas mães há crianças
crianças haverá com dois pais
outras haverá sem esperanças?
Infelizmente, há coisas brutais,
nos surpreendem a qualquer hora
há imensos campos de arrozais
com fome tanta criança chora.
Dores que magoam o coração,
caem lágrimas dos olhos a chorar
das árvores folhas caídas no chão
quando o dia mais triste chegar.
Com o tempo, no tempo desfeitas,
a vida em cinza será transformada
no céu nuvens negras ou cinzentas
deixam cair na terra gotas de água.
Elas correm velozmente,
às vezes parecem loucas
escondem o sol da gente
muitas vezes, não poucas.
Sem ser poeta, sem imaginação,
engendrei escrever um poema,
mais forte bateu o meu coração
da calhandra que voava uma pena
desprendida das asas caiu no chão.
Corri mas a tempo não cheguei,
para do chão aquela pena apanhar
para onde o vento a levou não sei
com pena da pena continuo a sonhar
a olhar para a pena especado fiquei
com pena da pena nas nuvens a voar!
(Edumanes)