A morte é inimiga da vida?
porque se o não fosse não a matava
na seara de trigo encontrei florida
a papoila que procurava!
De cor vermelha, tão linda a papoila é!
da cor do sangue que nos corre nas veias
diferente das ondas que enchem a maré
batem nas rochas, desmaiam nas areias.
Não vale a pena as enfrentar,
bravas ninguém as consegue deter
mas, preciso é na felicidade acreditar
enquanto a morte nos deixa viver.
porque será que o tempo,
corre assim com tanta pressa
devagar, devagarinho me contento
gosto de viver, a vida é bela!
(Edumanes)
Adoro papoilas !!
ResponderEliminarE gostei do post, muito
Abraço, amigo Eduardo :)
Não é por acaso que o fundo do meu blog tem papoilas...uma flor linda, e de vida curta.
ResponderEliminarBelo poema, Eduardo.
xx
Adoro papoilas!
ResponderEliminarr: Obrigada :) beijinho*
Olá!
ResponderEliminarVisitei o seu blog, e achei lindo!
Também sou Alentejana...!
Vivo muito perto da Ilha do Pessegueiro,
então senti um grande orgulho naquele lindo painel com a foto da ilha que é lindíssima.
Espero que não se importe de segui-lo, pois eu também adoro poesia, também adorei seus poemas.
Um abraço Fraterno!!
Josélia Micael
Da papoila se extrai o ópio
ResponderEliminare só para que isto rime
recordo aqui o Procópio
que era rijo como um vime!
Querias dizer p'ro copo,
ResponderEliminarcheio do bom carrascão
para não falares do pinóquio
trocaste as voltas à imaginação!
O teu Alentejo é fértil em trigais e papoilas, mas não sabia que se podiam encontrar em janeiro!
ResponderEliminarA vida é bela, só para quem souber andar nela.
Abraço Eduardo
Amigo António, no Alentejo,
ResponderEliminarhá sim papoilas todo o ano
moças como dantes já não vejo
mondando o trigo no lá campo!
Pr'ó copo de tinto ou de branco
ResponderEliminarQue se bebia num instante
O Procópio era um grande amigo
Dos meus tempos de estudante!!!!!
Muito lindas analogias empregadas para se saber que a vida é bela e deve ser vivida em plenitude, com os olhos na sensibilidade.
ResponderEliminarAbraços amigo.