Digo sempre a verdade
em defesa desta Nação
porque amo a liberdade
proveniente da revolução.
Descansa o angolano,
debaixo do embondeiro
à sombra do chaparro
sem ser mangonheiro
descansa o alentejano,
bebe água pelo cocharro
p'ro trabalho vai cantando.
Levanta-se da tarimba,
coloca água dentro da bacia
de manhã, muito cedo ainda,
com as mãos lava a fronha
lá no campo ao romper do dia
corta o feno com a gadanha.
Trabalhar não é vergonha,
come açorda com dente d'alho
quem for alérgico ao trabalho
passava a vida na mangonha!
(Edumanes)
Amigo Eduardo, gostei dos versos vindos de além-mar. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa tarde.
ResponderEliminarSuponho que queiras dizer, (malandrice), em bom português? Hó pá, já meti o pé na poça! És Alentejano, tal tá a moenga compadri, eu agora quero é sol, não quero sombras nem de embondeiros nem de chaparros, porque já andamos todos ensombrados, mas gosto das tuas poesias, não falho nenhuma!
ResponderEliminarMais um abraço.
«Trabalhar não é vergonha», não é mesmo. Vergonha, como sempre ouvi dizer, é roubar.
ResponderEliminarr: Estou bem, foi só mais um texto fruto da minha imaginação :) muito obrigada!
Continuação de boa quinta, beijinho*
Oi Eduardo
ResponderEliminarDiz o provérbio que "o trabalho enobrece o homem" e você delineou-o com maestria meu amigo.
Beijos com meu carinho
Trabalhar não é vergonha não senhor. Vergonha é roubar.Mas nem para todos. Por exemplo o governo rouba-nos sem vergonha nenhuma.
ResponderEliminarUm abraço
Trabalhar não é vergonha, mas este país criou nas pessoas a adoração pelo emprego, como se trabalho só tivesse de ser mal pago e coisa de pobre.
ResponderEliminarSão os que trabalham a sério que sempre tentaram levar o país para a frente.
xx
Olá amigo!
ResponderEliminarMais uma poesia a tocar em todos os pontos ecenciais... que tantos tentam em despresar simplesmente!
Há muito tempo que não lia poesia assim!
«Valorisando» os trabalhos do campo que tão importantes são.
Meu abraço em Cristo
Com essa do mangonha fizeste-me lembrar do «Langonha», um fuzileiro filho da minha escola que era tão, mas tão, molengão que ganhou essa alcunha durante a comissão da CF2, em Moçambique.
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