Poema, moça descuidada,
com as pernas afastadas uma da outra
sem cuecas despenteada
descascando alhos para a açorda!
Nos pés calçava sandálias,
tinha brincos nas orelhas
em vez de beijos libertava piadas
dos lábios, para o moço das ovelhas!
Por ele, ela estava doidinha,
disso ele já se apercebera
encantado com o que ela tinha
seu corpo todo, ele, era beleza!
Também por ela, ele estava apaixonado,
tudo aconteceu como, ele ela, desejavam
pastoreando as ovelhas, um dia lá no prado
numa louca paixão seus corpos se entrelaçaram!
Os chocalhos das ovelhas soaram,
anunciando o, apaixonante, acontecimento
no dia seguinte, eles, se casaram
as ovelhas assistiram ao casamento!
Se movem com facilidade,
quatro rodas e uma cama
hoje dia dos namorados estou imaginando
felizes, ele ela, lá na herdade
estarão namorando
junto à janela na sua cabana?
Acreditar em mim,
quem quiser acredita
porque eu penso assim
como noutro qualquer dia
no dia de São Valentim,
há gente assim assim
que gente boa arrelia.
Há gente que ama,
há mulher que geme
deitada na cama
quando a tora sente!
No sensível sítio,
fica mais contente
alegra o seu feitio
feliz e sorridente
enfrenta o desafio
porque o não teme!
Acreditar em mim,
quem quiser acredita
porque eu penso assim
como noutro qualquer dia
no dia de São Valentim,
há gente assim assim
que gente boa arrelia.
Há gente que ama,
há mulher que geme
deitada na cama
quando a tora sente!
No sensível sítio,
fica mais contente
alegra o seu feitio
feliz e sorridente
enfrenta o desafio
porque o não teme!
(Edumanes)