Num outro monte não muito distante vivia também com os seus pais um moço mais ou menos da mesma idade. O moço para se aproximar da moça começou a rondar o monte. Mas os pais da moça logo se aperceberam disso. Para evitar que ele lhe tirasse o cabaço, a moça passou a ser vigiada 24 horas por dia!
Fim das colheitas no Outono, a palha do trigo que antes tinha sido malhado na eira, ficava por lá até ser guardada no palheiro. Foi então que a moça e o moço pensaram como o podiam fazer sem que os pais dela dessem por isso!
Se bem pensaram melhor fizeram. Nessa noite o moço foi para a eira, deitou-se e cobriu-se com palha e com o mastro na posição vertical, para a moça içar a bandeira.
Às tantas da noite a moça disse; pai estou com vontade de fazer xixi. Está também filha, eu acompanho-te até à eira. Noite sem luar estava escuro. Céu limpo sem nuvens melhor se podiam ver as estrelas a brilhar. Enquanto o pai a alguns metros de distância a esperava. Estava ela delirando de prazer com a bandeira içada no mostro!
O pai! Então filha! Ainda demoras muito? Não pai, olha as estrelas no céu como são tão lindas. São sim filha, despacha-te, está bem pai. Está quase, espera só mais um pouquinho!