Eu digo, quando assoma
o astro criador:
-Deus me fizesse aroma
de alguma pobre flor!
E digo, quando passa
uma ave pelo ar:
-Deus me fizesse a graça
de asas para voar!
Aroma, da janela
me evaporava eu,
me respirava ela
e me elevava ao céu!
E quem, se eu fosse uma ave,
me havia de privar
a mim de luz suave
daquele seu olhar?
(João de Deus)
Um romântico este João!
ResponderEliminarTambém podia ter desejado ser uma sobremesa deliciosa para a sua amada comer e ... lamber o prato!
Aceita mais uma crítica! Era agora aqui que a imagem da águia vitória a sobrevoar o Estádio da Luz devia fazer parte do poema, para os benfiquistas sentirem o cheiro das vitórias.
ResponderEliminarNão leves a mal, toma lá um abraço e fica caladinho.
Que inspirado está hoje o poeta. Sim senhor! Gostei.
ResponderEliminarUm abraço