Não é não no deserto,
Parreiras pequeno povoado
no Baixo Alentejo
onde reina o sossego
lá do outro lado do cerro
fica o Vale de Santiago.
Como eram outrora,
os costumes do seu povo
e a sua alimentação
diferentes dos de agora
desta nova geração!
De manhã era o almoço,
à noite a ceia, ao meio dia o jantar
num talego as mondadeiras
levavam uma migalha de pão
meia dúzia de azeitonas
de conduto para jantar.
"Abutos" pela estrada fora
para o trigo ir mondar
saiam das Parreiras
ao romper da bela aurora!
(Edumanes)
(Edumanes)
Mondar era uma tarefa reservada para as mulheres do Alentejo, pelo que depreendo daquilo que escreves. No Minho também assim acontecia, sempre que era preciso mondar as sementeiras de milho. Depois metia-se o sachador para arrancar as ervas e para terminar vinham de novo as mulheres "arrendar" de sachola em punho.
ResponderEliminarEu não mondei, não sachei nem arrendei nada, mas assisti a tudo nos intervalos da escola e tudo isso ficou gravado na minha memória.
Nunca andei pela monda no Alentejo, Nem me lembro se algum dia mondei, Mas sachar sim. E gostava de o fazer. Também cheguei a cavar, penas leiras de terreno lá no quintal. Eu, meu pai e meu irmão.
ResponderEliminarUm abraço
Caro amigo Eduardo, gosto ler essas palavras relacionadas com a vida mais saudável, junto à natureza.
ResponderEliminarUm abraço daqui do Brasil, que hoje está triste, por causa do acidente ocorrido com a delegação do Clube de futebol, a Chapecoense, lá nas montanhas da Colômbia.
Nunca tinha ouvido falar desta terra alentejana, mas os seus hábitos estão muito bem descritos pelo amigo Eduardo.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar
Sempre gosto do Alentejo quando me encontra em Portugal
ResponderEliminarAbraço
Eu a única coisa que arrendei, foi uma casa quando cheguei a França, mas cheguei a cortar arroz no campo do Baixo Mondego e ia buscá-lo para a eira com uma camioneta que tinha, já depois de vir de França, aos fins de semana para ajudar o meu sogro, vidas do campo onde se respirava ar puro.
ResponderEliminarUma poesia que bem mostra os hábitos deste povoado que deve ser encantador.
ResponderEliminarUm abraço.
ÉLys