quinta-feira, 10 de novembro de 2016

"O GATINHO E O POTE"

Sem açúcar é amargo, gosto dele docinho!
Estava eu com uma colher de chá na mão 
mexendo, para dissolver a açúcar no café,
ora para a direita, ora para a esquerda,
dentro da chávena, com esperança e fé.
 Da mão se escapuliu a colher foi cair no chão
 mas foi com rapidez que do chão a apanhei
tendo feito tombar a chávena sem querer
em cima da mesa, se entornou o café...
Com fome debaixo da mesa miava o gatinho,
coitadinho, sem ter nada para comer,
Tanto azar num só dia tinha de acontecer.
O gatinho saltou para cima da tampa do pote,
com o embate, a tampa saltou fez tombar o pote
todo a azeite que continha, no chão se derramou,
logo apareceu a gata a correr, para salvar o seu gatinho.
Escorregou no azeite espalhado pelo chão da cozinha,
saiu disparada pela janela, foi cair em cima do tejadilho
dum carro que àquela hora na rua circulava, só visto!
O condutor se assustou, perdeu o controlo do carro
 foi embater numa árvore que do carro não se desviou,
o qual ficou virado com as quatro rodas para o céu!
A olhar para tudo aquilo até quase que fiquei gago
 da cabeça uma lufada de vento me fez voar o chapéu.
  Apesar daquele, tão, aparatoso, ocorrido, incidente
 por sorte,  felizmente, ninguém ficou ferido,
espero que o futuro para melhor seja diferente
mas disso não estou muito convencido?
(Edumanes)

3 comentários:

  1. Isso é que foi um dia azarado amigo.
    Um abraço

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  2. Mas que grande embrulhada!
    Vê lá se o dono do carro aparece a pedir contas!
    A gata não tem dinheiro para pagar!

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  3. Imagina todo esse azar numa sexta feira 13, todas as contas do prejuízo te vinham parar a casa!

    O meu abraço vai parar no teu computador, sem bater à porta.

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