porque faz sentido
na garrafa do capilé,
contendo doce líquido
não perde a esperança
quem na vida tem fé!
Toda ela pelada,
dos pés ao pescoço,
sem cuecas e sem saia
quase que ficou louco
quando viu a catraia
e salta e salta, olé!
Em silêncio sem banzé,
com porta toda escancarada
mete e tira a rolha da garrafa
faz subir e descer a maré.
Se vissem o que eu vi,
não vos digo, ontem à noite
na parede um estrondo ouvi
foi a mula que deu um coice.
Da maneira, pudera,
que eu vi a mula e o macho
quanto mais e mais quisera
sem tirar a cima e a baixo.
Porque, a vida é feita,
de altos e baixos
nem sempre perfeita
com os pés descalços.
Pronto para me deitar na cama,
colocados em cima do capacho
não apareceu enviou um telegrama
lá se foi tudo pela água abaixo!
Resolvi não colocar aqui a imagem,
porque ela é escandalosa, eu previa
veio da Póvoa de Varzim, em viagem
voando para a Póvoa de Santa Iria!
(Edumanes)
(Edumanes)
Estás a ver como eu tenho razão. Assim a coisa fica mais animada!
ResponderEliminarBom domingo te desejo com um abraço!
Belo poema com requintes de humor caro amigo Eduardo
ResponderEliminarBeijos e um bom domingo
Imaginação não lhe falta, amigo Eduardo. Agora a que ficou na Póvoa de Varzim ainda usa telegramas? Não me diga que não se usam por lá os mails.
ResponderEliminarAbraço e bom domingo