Tirado do pote,
ela consumia azeite
para a noite iluminar
era sempre bem aceite
numa casinha pobre
alegria nela pairar!
Azeite consumia,
na história ela ficou
na história ela ficou
a lamparina iluminou
tristeza e alegria!
Em casas portuguesas,
pobres, pobrezinhas
eram mais as incertezas
do que milagres mezinhas!
tristeza e alegria!
Em casas portuguesas,
pobres, pobrezinhas
eram mais as incertezas
do que milagres mezinhas!
Como outrora eles continuam,
a correr sem parar atrás da ganância
para o caminho a quem tem esperança
barrarem, com arrogância actuam.
Imagino, não invento,
desconheço como irá terminar
para todos livre não sendo,
se a pobreza, portanto,
não é portadora de livre trânsito
não pode livremente circular!
não pode livremente circular!
(Edumanes)
Eu também fiz os 4 anos de instrução primária alumiado por uma candeia. Só que não era de azeite mas sim de petróleo. Muitas vezes fui a correr à "venda" comprar um litro desse combustível, quando via a noite chegar e não o havia em casa. A electricidade chegou nesse ano em que fiz o exame da 4ª Classe.
ResponderEliminarJá passaram muitos anos e mudou muita coisa!!!
Tempos que esperemos...não retornem.
ResponderEliminarBj
Tempo em que se comia pão que o diabo amassou, porque era amassado às escuras de noite quando se regressava a casa, depois de um dia a vergar a mola a trabalhar a terra para de lá extrair o grão, sempre felizes cantando belas canções, porque em casa encontravam sempre algo para as refeições, hoje se apresentam aos jovens couve galega cortada miúda, cozida com feijão frade e sardinha assada, dizem que é comida de cão! Se apresentam fruta picada do bicho vai direitinha ao lixo, nunca chegam a saber o que era bom e se podia comer sem pesticidas.
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